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ELEIÇÕES 2014 | Saiba quem foram os 14 governadores eleitos no 2º Turno

Por Eduardo Candido 27 Outubro 2014 Publicado em Política
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Eleições 2014 Eleições 2014 Arte/Eduardo Candido

Eleitores de 13 estados e do Distrito Federal foram às urnas neste domingo (26/10) para escolher, além do presidente, seu governador.


O PMDB foi o partido que ganhou em mais estados, com sete governadores eleitos. Em seguida, aparecem PT e PSDB, com cinco governadores cada. O PSB elegeu três candidatos. O PSD e o PDT elegeram dois governadores e PCdoB, PROS e PP elegeram um.


Confira os eleitos no segundo turno:


Goiás
Marconi Perillo (PSDB) foi reeleito. Ele teve 57,44% dos votos válidos, contra 42,56% de Iris Rezende (PMDB).


Perillo, 51 anos, nasceu no município goiano de Palmeiras de Goiás. Formado em direito, começou sua carreira política na década de 1980, como presidente do PMDB Jovem de Goiás e, depois, como presidente nacional da Juventude do PMDB.


O primeiro mandato foi conquistado em 1990, quando foi eleito deputado estadual pelo PMDB. Quatro anos depois, em 1994, chegou à Câmara dos Deputados, dessa vez, eleito pelo PP. Já no PSDB, foi eleito governador do estado em 1998 e reeleito em 2002. Em 2006, chegou ao Senado com 75,82% dos votos válidos, alcançando uma votação histórica no estado. Foi eleito governador de Goiás novamente em 2010.


Esta foi a terceira vez em que Perillo derrotou Iris Rezende na disputa pelo governo de Goiás.

 

Distrito Federal
Com 100% das urnas apuradas, Rodrigo Rollemberg (PSB) está eleito. Ele teve 55,56% dos votos válidos, contra 44,44% de Jofran Frejat (PR).


Ele comemorou a vitória ao lado da mãe, Dona Teresa, e da mulher Márcia. Ele adiantou que já vai iniciar nesta semana as conversas de transição com o atual governador Agnelo Queiroz (PT). Segundo ele, a primeira medida do seu governo será "radicalizar na transparência", com a criação de um conselho formado por entidades da sociedade civil para acompanhar os projetos e gastos do governo.


Ele afirmou que os dados dos contratos do DF serão divulgados em painéis e que abrirá a senha para acompanhamento do orçamento pela população. O governador eleito não quis adiantar os nomes do seu secretariado. "Nós não vamos aparelhar o governo. Vamos fazer um governo com metas e resultados, com pessoas qualificadas".


Ele admitiu que já assume com dificuldades financeiras. "A situação do DF é realmente muito difícil. Existe um déficit, já assumido pelo atual governo, de R$ 2,1 bilhões. Vamos estudar na transição quais serão as medidas que nos permitirão equilibrar financeiramente o DF".


O governador eleito afirmou que, na mobilidade urbana, sua principal medida será o bilhete único para o transporte público e não a redução do preço da passagem.


Rio Grande do Sul
José Ivo Sartori (PMDB) foi eleito com 61,21% dos votos válidos. Tarso Genro (PT) teve 38,79%.


Ele afirmou em entrevista coletiva que sua prioridade, a partir de agora, será construir uma equipe de governo que saiba dialogar com todos os setores da sociedade. "Vamos primeiro nos organizar. Depois definiremos os caminhos para o Rio Grande e construiremos um projeto de Estado", afirmou em sua primeira entrevista de imprensa após a vitória. "Não esperem de nós nenhuma fantasia, nenhuma atitude precipitada. Queremos fazer um governo simples, honesto e eficiente."


Sartori reconheceu que ficha ainda não caiu. "Mas já estou calculando o que vem pela frente", ponderou. Considerado uma das zebras desta eleição, o ex-prefeito de Caxias do Sul começou a campanha com cerca de 5% das intenções de voto e foi crescendo, enquanto o atual governador, Tarso Genro (PT), e a senadora Ana Amélia Lemos (PP) travavam uma disputa particular.


Apesar da insistência dos jornalistas, o peemedebista se negou a adiantar quem poderá liderar a transição e mesmo formar o governo. "Nomes para a equipe de governo não serão anunciados até 15 de dezembro", falou. "Ninguém está autorizado a fazer anúncios antes desta data."


Rio de Janeiro
Luiz Fernando Pezão (PMDB) foi eleito. Ele teve 55,78% dos votos válidos e Marcelo Crivella (PRB) tem 44,22%.


Nascido em Piraí (RJ) e formado em economia e administração de empresas, Pezão, 59 anos, assumiu o governo do Rio de Janeiro após a saída de Sérgio Cabral, em abril deste ano.


Pezão entrou para a vida política na década de 1980. Foi eleito vereador (em 1982 e em 1993) e prefeito de sua cidade natal por duas vezes (1996-2000 e 2001-2004). Também foi secretário estadual de Obras e vice-governador do estado ao longo dos mandatos de Cabral, entre 2007 e 2014. O vice-governador de Pezão é o senador Francisco Dornelles, do PP.


Mato Grosso do Sul
Com todos os votos apurados, Reinaldo Azambuja (PSDB) está eleito. Ele teve 55,34% dos votos válidos, contra 44,66% de Delcídio (PT).


Amapá
Waldez Góes (PDT) foi eleito com 60,58% dos votos válidos, contra 39,42% de Camilo Capiberibe (PSB).


Natural de Gurupá (PA), Waldez, 53 anos, já governou o estado do Amapá entre 2003 e 2010. Renunciou no fim do segundo mandato para concorrer ao Senado, mas não conquistou a vaga. Ele também já foi deputado estadual, entre 1995 e 1999. A coligação que apóia o candidato é formada pelo PDT, PMDB e PP, partido do candidato a vice-governador, Papaleo Paes. No primeiro turno, Waldez teve 42,1% e Camilo Capiberibe teve 27,5% dos votos válidos.


Paraíba
Ricardo Coutinho (PSB) foi reeleito. Ele obteve 52,61% dos votos válidos. Cassio Cunha Lima (PSDB) teve 47,39%.


Coutinho, de 53 anos, começou a carreira política como vereador de João Pessoa (PB), em 1993. Foi deputado estadual entre 1999 e 2004. Foi prefeito da capital paraibana por dois mandatos, entre 2004 e 2010, quando renunciou para disputar o governo do estado. É presidente estadual do PSB. Formado em farmácia, Coutinho atuou no movimento estudantil. A indicada a vice-governadora é Júlia Feliciano.


Rio Grande do Norte
Robinson Faria (PSD) foi eleito com 54,42% dos votos válidos, contra 45,58% de Henrique Alves (PMDB).


O político de 55 anos nasceu em Natal. É advogado, empresário e pai do deputado federal Fábio Faria, vice-presidente da Câmara. Entrou na política em 1986, quando foi eleito o deputado estadual mais jovem do Rio Grande do Norte. Depois, conquistou mais cinco mandatos consecutivos. Nos dois últimos mandatos, exerceu a presidência da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.


Atual vice-governador do estado, Robinson Faria compôs, nas eleições de 2010, a chapa liderada por Rosalba Ciarlini (DEM). Em 2011, com oito meses de governo, decidiu romper com o grupo político da governadora


Ele prometeu "governar para os últimos". "Não teremos nada de projetos mirabolantes. Será um governo que pensa na pessoa. Vamos fazer um Estado mais justo e solidário", afirmou.


No pronunciamento feito no salão de festas do prédio onde mora na zona leste de Natal, em frente à praia Areia Preta, Faria disse que vai construir uma história nova no Rio Grande do Norte. "Não herdei um sobrenome de uma família tradicional para nascer quase eleito", disse Faria. Ele fez referência aos mais de 50 anos em que o Estado esteve sob comando de duas famílias: Alves e Maia.


O governador eleito agradeceu à família e disse ter "gratidão com louvor" ao PT, partido que fez parte da coligação que o elegeu. Faria também citou o vídeo que o ex-presidente Lula gravou pedindo votos a ele. "O apoio dele foi fundamental à minha vitória", ressaltou.


Ele prometeu que não vai pedir um tempo para "arrumar a casa" e que, na primeira semana de governo, a população potiguar sentirá melhoria em relação à segurança pública, um dos problemas do Estado. "O que não conseguir fazer será culpa do governador. Não vou colocar culpa em ninguém", discursou.


Rondônia
Confúcio Moura (PMDB) foi reeleito. Ele obteve 53,43% dos votos válidos contra 46,57% de Expedito Júnior (PSDB).


Confúcio Moura nasceu na cidade de Dianópolis, em Tocantins, em 1948. Foi policial militar por nove anos. Formado em medicina, iniciou a carreira política em 1994, quando se elegeu deputado federal.


Foi eleito deputado em 1998 e em 2002. Em 2004, ganhou a eleição para prefeito de Ariquemes (RO), renunciando ao mandato na Câmara dos Deputados. Em 2008 foi reeleito para um novo mandato como prefeito e, em 2010, renunciou ao cargo para se candidatar a governador do estado, vencendo o pleito em segundo turno.


Pará
Simão Jatene (PSDB) foi reeleito. Ele obteve 51,92% dos votos válidos, contra 48,08% de Helder Barbalho (PMBD).


Amazonas
José Melo (PROS) está reeleito. Com pouco mais de 93% das urnas apuradas, ele tem 55,77% dos votos válidos, contra 44,23% de Eduardo Braga (PMDB).


Roraima
Suely Campos (PP) foi eleita. Com todas as urnas apuradas, ela obteve 54,85% dos votos válidos. Chico Rodrigues (PSB) teve 45,15% dos votos.


Suely Campos tem 61 anos e é natural de Boa Vista. Ela foi anunciada, no dia 13 de setembro, como substituta de seu marido, Neudo Campos (PP), que concorria ao governo do estado. A candidatura de Neudo Campos foi rejeitada pela Justiça Eleitoral de Roraima, em função de uma condenação por peculato e rejeição de contas pelo Tribunal de Contas de União.


A governadora eleita já ocupou mandatos e cargos públicos como o de deputada federal, de 2009 a 2012, vice-prefeita de Boa Vista e secretária estadual do Trabalho e Bem-Estar Social.


Acre
Tião Viana (PT) teve uma vitória apertada sobre Márcio Bittar (PSDB). Com todas urnas apuradas, eles tiveram 51,29% e 48,71% dos votos válidos, respectivamente.


Médico, Tião Viana nasceu em Rio Branco, em 1961. Começou sua trajetória política participando de movimentos estudantis. Em 1994, entrou em uma disputa eleitoral pela primeira vez quando disputou o cargo de governador, mas perdeu as eleições.


Foi eleito senador, em 1998, e reeleito para um novo mandato em 2006. No Congresso, ocupou a presidência interina do Senado em 2007 e comandou a comissão parlamentar de inquérito (CPI) criada para apurar o apagão aéreo. Tião Viana foi eleito governador do Acre em 2010.


Ceará
Camilo Santana (PT) é o novo governador. Ele teve 53,35% dos votos válidos, contra 46,65% de Eunício Oliveira (PMDB).


Natural de Crato (CE), Camilo Santana tem 46 anos. Servidor público federal, começou a carreira política atuando no movimento estudantil.


Nas últimas eleições, Santana foi o deputado estadual mais votado no Ceará nas eleições de 2010. Na época, ele tinha o apoio do atual governador, Cid Gomes. Além da Secretaria Estadual de Cidades, Santana comandou também a Secretaria de Desenvolvimento Agrário. A vice-governadora será a professora Izolda Cela (PROS).


Fonte: Época Negócios

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